terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A ideia na Arquitectura


A ideia que fica na base da concepção de uma obra arquitectónica surge maioritariamente de um dos vértices deste tetraedro, mas ao longo do seu processo arquitectónico este vai ter que dar resposta aos outros três.


Podemos tomar como exemplo o projecto para um auto-silo para Lisboa do Atelier de Santos:

Útil: ideia inicial; numa cidade com tao grande densidade populacional é necessário o maior aproveitamento de espaço possível, daí a criação de lugares de estacionamento inclinado, o que oferece 25% de aproveitamento de espaço;

Verdadeiro: o silo automóvel tem uma estrutura montável/desmontável que permite o aumento do silo em altura conforme as necessidades;

Adequado: o silo automóvel é uma opção ideal para uma cidaded como a de Lisboa em que é necessária de todo a maior poupança de espaço possóvel

Belo: o silo pode-se adequar no belo também devido às suas formas inovadoras que pôe de parte qualquer silo automóvel projectado até hoje.

Durante a evolução da arquitectura foi havendo sempre um vértice do tetraedro mais utilizado em cada época: a função foi desde os tempos mais remotos, o vértice que serviu de base à ideia arquitectónica.No entanto, no séc. XIX dá-se uma mudança, pois o lugar ganha uma importância predominante na concepção da ideia.Com a chegada do séc. XX e a necessidade de reconstrução da 1ª Grande Guerra, o útil acaba por ganhar maior importância. Agora, no séc. XXI, não existe um vértice base para a concepção arquitectónica, neste momento o arquitecto é livre de o eleger segundo as necessidades que o levam à concepção da obra arquitectónica.

Para este tema, foi-nos proposta a realização de um trabalho prático, no qual tínhamos que encontrar 4 obras arquitectónicas e colocá-las o mais convenientemente possível no tetraedro arquitectónico para o qual decidi-mos limitar a nossa base de pesquisa a obras arquitectónicas de novos arquitectos portugueses. (este trabalho encontra-se postado neste blogue intitulado “Expeting the Cherry!”)

Sem comentários: