segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desenvolvimento da arquitectura

Durante a Idade Média não existiam muitas discussões de arquitectura. Mas é no séc. XX que se dá a grande mudança da arquitectura.
No Renascimento Alberti pega nos conhecimentos de Virtrúvio, considerando que “um arquitecto precisa de um método para desenvolver”. Define-se o conceito de estilo, o qual até aí era só uma forma de construção.
Mais tarde, Baulé vem contrariar os conhecimentos de Virtrúvio, considerando que “há arquitectura antes da construção”, pois a arquitectura antes de ser materializada tem que ser pensada, “a arquitectura já está implícita no acto de pensar”. Baulé considerava que a arte na arquitectura está no pensamento.
Ruskin considera que é mais importante o ornamento que a funcionalidade, “o ornamento e o prazer visual são mais importantes que a finalidade”, e para ele a arquitectura tem 7 lâmpadas, que passo a citar: o sacrifício, a verdade, a força, a beleza, a vida, a recordação e a obediência.
Já Adolf Loos considera que a funcionalidade é mais importante que a arte, que só a arquitectura funerária e monumental são susceptíveis de se considerar arte, pois procuram gerar sensações. Dá-se início ao movimento moderno. É considerado o século mais importante para a Teoria da Arquitectura.
Steiner, continuando os mandamentos do modernismo acaba por abolir a ornamentação, considerando, tal como Loos, que só existiam dois tipos de arquitectura de ornamentação: arquitectura funerária e arquitectura monumental, por serem os dois tipos de arquitectura que mexem com os sentimentos, mas não têm qualquer utilidade.
A obra arquitectónica passa a depender das necessidades da sua construção e a forma passa a depender da ideia.


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